Em sua mais recente publicação nas redes sociais, McGlone, da Bloomberg, está prevendo uma espiral descendente devastadora para a principal criptomoeda.
Ele está convencido de que o Bitcoin não irá parar em $50.000 como um "piso" ou nível de suporte. Em vez disso, ele vê esse valor mencionado apenas como uma etapa intermediária.
McGlone argumenta que 2025 provavelmente marcou o topo definitivo do ciclo. O próximo ano será o ano de uma catastrófica "reversão à média".
A meta de reversão à média do analista atualmente está em $10.000.
Por que $10.000? Esse valor é aproximadamente onde o Bitcoin estava sendo negociado antes da mania especulativa da era pós-2020. O especialista da Bloomberg provavelmente vê a valorização do preço desde então como impulsionada principalmente por "liquidez em excesso". Uma queda para $10.000 representaria um "retorno ao normal".
Sem escassez?
McGlone argumenta que o ouro é fundamentalmente escasso, não apenas porque é difícil de minerar. Se você quiser um metal precioso como reserva de valor, só tem mais três opções reais no mundo físico: prata, platina e paládio.
Por outro lado, o analista da Bloomberg afirma que a classe de ativos cripto é inflacionária e infinita.
McGlone acredita que esse excesso de oferta de "ativos cripto" dilui o capital que entra nesse mercado.
Um ex-touro
McGlone nem sempre foi pessimista. Na verdade, por anos, ele foi uma das vozes institucionais mais ativas prevendo que o Bitcoin inevitavelmente atingiria $100.000.
Durante a era dos estímulos, McGlone era extremamente otimista. Ele argumentava que o Bitcoin estava amadurecendo para se tornar um ativo de reserva global.
Porém, em 2025, McGlone abandonou completamente a narrativa do "ouro digital". Ele passou a apontar uma "divergência": o ouro atingia máximas históricas, enquanto o Bitcoin lutava para acompanhar.
Ele acredita que a economia global está entrando em uma recessão deflacionária. Nesse ambiente, o dinheiro em caixa é rei. Portanto, isso supostamente justifica sua meta extremamente pessimista.

