Ex-executivo de empresa pública lucra US$ 145.754 em esquema de uso de informação privilegiada e pode pegar 20 anos de prisão, diz DOJ
Um ex-executivo de uma empresa de capital aberto se declarou culpado por orquestrar um esquema federal de uso de informação privilegiada, de acordo com o Departamento de Justiça dos EUA.
Juan Carlos Esparza – que já atuou como Presidente e Diretor de Operações – admitiu ter usado informações materiais não públicas para executar negociações que beneficiaram diretamente outra pessoa, identificada como “Indivíduo A” nos autos judiciais.
O DOJ afirma que documentos judiciais mostram que o réu tinha acesso a informações confidenciais sobre uma aquisição corporativa pendente.
Usando seu cargo de alto nível, Esparza comprou ações em nome do Indivíduo A, sabendo que, uma vez que a aquisição fosse anunciada publicamente, as ações provavelmente disparariam.
Como esperado, após o anúncio da aquisição, o preço das ações subiu substancialmente. O executivo posteriormente vendeu as ações – sempre agindo em nome do Indivíduo A – e obteve um lucro ilegal de US$ 145.754,69.
Ao se declarar culpado de fraude de valores mobiliários, o ex-COO enfrenta até 20 anos de prisão, dependendo de como o juiz aplicará as Diretrizes de Sentença dos EUA.
Também foi preso em conexão com o esquema Karpis Srapyan, de 35 anos, que foi condenado a 57 meses de prisão e ordenado a pagar uma restituição de US$ 3.203.574.
Mihran Panosyan, de 47 anos, foi condenado a 57 meses de prisão e ordenado a pagar uma restituição de US$ 4.680.146, enquanto Petros Fichidzhyan, de 44 anos, foi condenado a 12 anos de prisão e ordenado a pagar uma restituição de US$ 17.129.060.
Imagem Gerada: Midjourney
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