CMT Digital garante US$ 136 milhões para novo fundo focado em startups de DeFi e infraestrutura
Resumo Rápido
- A CMT Digital fechou o Fundo IV em US$ 136 milhões, com foco em startups de infraestrutura blockchain e DeFi em estágio inicial.
- A empresa utiliza sua experiência em trading quantitativo para avaliar tecnologia além dos ciclos de mercado.
- A captação se destaca em meio a uma forte contração no financiamento de venture capital em cripto desde 2022.
A empresa de venture capital sediada em Chicago, CMT Digital, fechou seu quarto fundo de investimentos, arrecadando US$ 136 milhões para apoiar projetos de infraestrutura blockchain e finanças descentralizadas (DeFi) em estágio inicial. O anúncio, feito em 5 de novembro, reflete uma participação contínua — embora mais seletiva — de investidores no setor de ativos digitais.
🚨OTIMISTA!!!
A CMT Digital levantou US$ 136 milhões para um novo fundo de cripto
NÓS AINDA TEMOS ISSO🔥 pic.twitter.com/wep1TVjlzg
— Kyle Chassé / DD🐸 (@kyle_chasse) 5 de novembro de 2025
Apoiando construtores através dos ciclos de mercado
Afiliada à tradicional empresa de trading proprietário CMT Group, a CMT Digital atua em venture capital de cripto desde 2016 e já realizou mais de 200 investimentos em diferentes fases do mercado. O sócio Sam Hallene disse que o fundo mais recente atraiu interesse de investidores institucionais e family offices, mostrando que ainda há capital disponível para equipes focadas em utilidade real e infraestrutura duradoura.
“À medida que o mundo continua migrando para o on-chain, as ideias mais transformadoras ainda estão por vir. Com novo capital e parceiros fortes, estamos comprometidos em ajudar a próxima geração de fundadores a construir,”
disse Hallene.
Uma estratégia baseada em insights de trading quantitativo
A filosofia de investimento da empresa é moldada pelos 25 anos de história do CMT Group em trading quantitativo. Esse histórico proporciona capacidades internas de pesquisa e modelagem de mercado que, segundo a equipe, ajudam a identificar tecnologias com potencial de permanência, em vez de apenas seguir o hype do momento.
O Fundo I apoiou pontos de acesso fundamentais ao cripto, como Coinbase e BitGo. O Fundo II focou em trilhos centrais de blockchain e infraestrutura para desenvolvedores, apoiando empresas como Consensys e dYdX. O Fundo III expandiu para pagamentos e aplicações de consumo, com investimentos em Ethena e Sky Mavis. O Fundo IV será centrado no que a CMT descreve como “re-arquitetar as finanças”, apoiando sistemas nativos de blockchain voltados para mercados financeiros globais.
Chegando em um mercado de venture capital em desaceleração
A captação ocorre em meio a um dos períodos mais lentos para VC de cripto nos últimos anos. Dados da Galaxy Digital mostram que startups de cripto captaram apenas US$ 1,97 bilhão em 378 negócios no segundo trimestre de 2025 — uma queda de 59% em relação ao trimestre anterior, marcando um dos períodos mais fracos desde 2020. Para contextualizar, mais de US$ 13 bilhões entraram no setor apenas no primeiro trimestre de 2022.
Agosto de 2025 trouxe mudanças notáveis no venture capital de cripto, de acordo com a RootData. O mês registrou 81 rodadas de financiamento publicamente divulgadas, um aumento de 6,6% em relação a julho, mas uma queda de 29,6% em relação ao ano anterior.
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