A empresa de capital de risco afiliada a Changpeng Zhao, YZi Labs, liderou um investimento substancial de US$ 50 milhões na rodada de financiamento inicial da Better Payment Network (BPN), uma rede de pagamentos baseada em stablecoin. De acordo com um comunicado da YZi Labs, os fundos recém-obtidos serão direcionados para o estabelecimento de pools de liquidez para pagamentos globais com stablecoins e para o desenvolvimento de novas infraestruturas de market making.
Transformação Transfronteiriça na Economia de Stablecoins
Construída na BNB Chain, a BPN opera integrando estruturas financeiras centralizadas e descentralizadas, permitindo a cunhagem, troca e liquidação instantâneas de stablecoins atreladas a várias moedas. A arquitetura de duplo caminho da empresa, baseada no modelo CeDeFi, visa reduzir o tempo de transferência do sistema financeiro tradicional de até dois dias para 3-4 horas, além de diminuir os custos de transação para uma média de 0,3%.
A fundadora Rica Fu destacou que a rede apresenta um modelo de liquidez alternativo e inclusivo em comparação aos sistemas de pagamento centrados no USD. As soluções da BPN já são utilizadas por clientes institucionais no Brasil, Nigéria, México e Europa, facilitando transferências de fundos instantâneas e de baixo custo por meio de stablecoins locais. A empresa planeja oferecer suporte a quase 20 stablecoins regionais na América Latina, África e Ásia até o final do ano.
O Voto de Confiança da YZi Labs na Infraestrutura Financeira Global
Dana H., sócia de investimentos da YZi Labs, afirmou que a BPN cria um ecossistema de pagamentos mais rápido, escalável e eficiente do que as soluções Web2 e Web3. O investimento da empresa está alinhado com a visão de posicionar as stablecoins no centro da infraestrutura financeira global.
O novo investimento está destinado ao equilíbrio dos pools de FX dentro do Blockchain e à obtenção de estabilidade de preços por meio de estratégias baseadas em arbitragem. Consequentemente, a BPN busca fornecer transações de stablecoins confiáveis e com preços justos para clientes institucionais em mercados emergentes. Segundo Fu, o futuro dos pagamentos transfronteiriços deve ser verdadeiramente sem fronteiras, e o papel da BPN é conectar emissores e instituições dentro de uma única rede programável.