Abertura com circulação de 3%, será que o LAB terá um cenário de abertura baixa e alta posterior?
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Escrito por: Stacy Muur
Tradução: AididiaoJP, Foresight News
@LABtrade lançará seu token em 14 de outubro de 2025 e já confirmou listagem na Binance Alpha, KuCoin, Gate.io e Bitget. O projeto teve uma subscrição pública altamente excedida anteriormente na @NozomiNetwork.
LAB é um terminal de negociação já em funcionamento, que processou US$ 700 milhões em volume de negociações em apenas três meses, gerando US$ 3,5 milhões em receita.
Os motivos para otimismo são claros: produto real, usuários reais e um modelo deflacionário de token que vincula valor diretamente à atividade. Os riscos incluem: baixíssima oferta circulante de 3%, dados incompletos sobre a distribuição de tokens e uma narrativa de IA que, por ora, promete mais do que comprova.
Visão geral do produto
LAB é um terminal de negociação multichain, construído sobre ferramentas já utilizadas por traders.
Ele conecta execução, análise, contratos perpétuos e sinais de IA nos principais ecossistemas, roteando negociações de forma mais rápida e barata, enquanto redistribui recompensas aos próprios traders.
O mercado-alvo total do LAB não é teórico, mas já existe.
Terminais DeFi, agregadores e ferramentas de negociação on-chain processam juntos mais de US$ 1 trilhão em volume mensal, e esse número cresce à medida que a atividade migra das exchanges centralizadas para redes abertas.
Se o LAB capturar:
- 1% desse fluxo: cerca de US$ 10 bilhões em volume anualizado
- 0,5% de receita em taxas: cerca de US$ 50 milhões em receita anualizada do protocolo
- 80% para recompra: cerca de US$ 40 milhões em valor anualizado redirecionado aos detentores de tokens
Nessa escala, o LAB estaria entre os protocolos DeFi de maior receita global.
Antes do TGE em 14 de outubro, o LAB já havia processado mais de US$ 400 milhões em volume e gerado mais de US$ 1,5 milhão em receita, sem mineração especulativa ou expectativa de airdrop.
Status do produto (9 / 10)
O LAB já está ativo e operando. Seu terminal LAB baseado em navegador funciona em tempo real em Solana, Ethereum, BNB, Base e Abstract, oferecendo negociações spot, limitadas e perpétuas, com taxa de 0,5%, metade da taxa típica de DEX. Conta com 30 mil traders ativos e mais de 1 milhão de negociações mensais.
Vantagem competitiva (6 / 10)
A diferenciação clara está na agregação multichain + baixa latência. O LAB executa swaps em subsegundos entre ecossistemas que normalmente exigiriam carteiras separadas.
No entanto, sua função de "pesquisa em IA" ainda é uma caixa preta, sem transparência de modelos ou resultados publicados. Por ora, execução > inteligência.
Já se estabeleceu como um participante de nicho, mas precisa de argumentos de venda mais fortes e maior reconhecimento de marca.
Volume de negociação (8 / 10)
US$ 3,5 milhões em receita em 90 dias equivalem a cerca de US$ 1,1 milhão por mês, indicando uso real.
Volume médio mensal por usuário ≈ US$ 23 mil, perfil sólido de trader ativo, não apenas carteiras especulativas de airdrop.
Apoiadores e plataformas de lançamento (8 / 10)
Com apoio de OKX Ventures, Animoca Brands, Amber Group, GSR e Presto Labs, o LAB atende ao critério de "aliança de exchanges".
Ter canal de lançamento de primeira linha via Binance Alpha garante liquidez imediata, mas pessoalmente gostaria de ver mais apoiadores com histórico em trading.
Apoio do ecossistema (7.5 / 10)
Cobertura cross-chain ampla, mas as parcerias são principalmente de infraestrutura.
Integrações adicionais (agregadores, carteiras ou incentivos L2) podem elevar essa nota após o TGE.
Subscrição Nozomi
A venda comunitária do LAB Protocol na Nozomi foi uma das DeFi mais super-subscritas recentemente.
O objetivo inicial era levantar US$ 500 mil, mas diante da enorme demanda, o hard cap subiu para US$ 1,5 milhão. Mesmo após triplicar o limite, o valor solicitado superou US$ 15 milhões, representando 30 vezes o excesso de subscrição, com mais de 1.450 participantes disputando cotas limitadas. Para comparação, a maioria das rodadas comunitárias DeFi considera 5-10 vezes de demanda um sucesso.
Esse entusiasmo reflete o interesse varejista em torno da listagem do LAB na Binance Alpha, KuCoin e Gate.io, a maturidade dos investidores iniciais e a expectativa especulativa. Também reforça a crescente força da plataforma Nozomi da Legion, que se tornou um portal confiável para acesso antecipado justo e baseado em mérito.
Tokenomics
A equipe optou por iniciar com uma oferta circulante extremamente conservadora de 3%, combinada com um modelo agressivo de recompra de 80% da receita, tornando o LAB um experimento fascinante em captura de valor impulsionada por escassez.
A seguir, uma análise detalhada de como essa estrutura funciona, seus pontos fortes e riscos.
Oferta e distribuição de tokens
O LAB Protocol terá oferta total de 1 bilhão de tokens LAB, com apenas 30 milhões em circulação no TGE.
Isso está bem abaixo da média do setor, já que a maioria dos principais projetos DeFi inicia com 10-15% de oferta circulante para garantir liquidez e estabilidade de preço.
Essa oferta mínima é uma faca de dois gumes:
- Alta no curto prazo: cria escassez e estabelece base sólida para descoberta de preço nas exchanges de primeira linha.
- Risco no longo prazo: concentra oferta nas mãos de insiders e investidores iniciais, com cliff de desbloqueio que pode pressionar o preço à medida que o vesting começa.
Desses 3% em circulação, 10 milhões de tokens são reservados via airdrop para usuários e membros da comunidade iniciais.
Essa proporção é moderada; a maioria dos lançamentos DeFi conhecidos destina 5-10% da oferta total para airdrops, maximizando o engajamento comunitário.
Um airdrop menor do LAB pode preservar valor para holders de longo prazo, mas pode desapontar a base de usuários que impulsionou a tração inicial.
Incógnitas
Apesar do LAB compartilhar dados detalhados de produto e negociação, detalhes-chave da distribuição ainda não foram divulgados:
- Cronograma de vesting da equipe e conselheiros
- Distribuição para investidores da rodada seed de US$ 5 milhões
- Quota de tesouraria e desenvolvimento do ecossistema
- Reserva de liquidez para market making
- Cronograma detalhado de desbloqueio pós-TGE
Essa falta de transparência traz incerteza. Sem saber quem controla a oferta circulante e a velocidade de expansão, não posso simular com precisão a pressão de venda, então resta aguardar mais informações da equipe.
Usando heurísticas padrão de distribuição DeFi, minha estimativa razoável é:
- Investidores: 15–20%
- Equipe e conselheiros: 15–20%, provavelmente com vesting de 2–4 anos
- Ecossistema, tesouraria, incentivos: 60–70%
Essas estimativas são lógicas, mas ainda especulativas.
Motor de recompra de 80%
O destaque do design do LAB está em seu modelo deflacionário:
80% de toda a receita do protocolo é destinada à recompra e queima de tokens, com os 20% restantes para incentivos a traders e crescimento do ecossistema.
É um dos mecanismos de queima mais agressivos do DeFi.
Ele conecta diretamente atividade de negociação, receita e demanda por tokens, criando um ciclo virtuoso se o volume crescer.
Pelos números atuais do LAB:
- Receita de US$ 3,5 milhões em 3 meses ≈ US$ 1,17 milhão/mês
- 80% disso para recompra
- Supondo preço do token em US$ 0,10, cerca de 9,36 milhões de tokens queimados por mês; mantido esse ritmo, equivale a 9% da oferta total destruída ao ano.
Esse nível de deflação, se comprovado, será sem paralelo entre tokens de infraestrutura de negociação.
Para entender a sustentabilidade do mecanismo de queima do LAB, podemos simular três cenários:
Portanto, meu argumento:
- Com alto volume de negociação, o modelo de queima do LAB pode reduzir a oferta mais rápido do que a inflação a expande.
- Mas se o volume cair, as recompras serão pequenas demais para compensar os desbloqueios, enfraquecendo o suporte ao preço.
Utilidade do token: além da queima
Além do motor de recompra, o whitepaper do LAB menciona governança, staking e acesso a serviços. No entanto, os detalhes ainda são escassos:
- Governança: direito de voto padrão; a menos que o LAB administre uma grande tesouraria ou decisões políticas, dificilmente criará demanda orgânica.
- Staking: se oferecer rendimento, desconto em taxas ou privilégios por níveis, pode aumentar a utilidade, mas nenhum APY ou design de lock foi divulgado.
- Acesso: "ferramentas de negociação movidas por IA" podem exigir um mínimo de tokens, mas a implementação não está clara.
Em resumo, a utilidade real está no mecanismo deflacionário, não em funcionalidades.
Se o staking evoluir para um modelo de lock estilo ve (por exemplo, veLAB para aumentar recompensas ou influência em governança), isso pode prolongar o tempo de retenção e criar maior imobilização de tokens, mas por ora é especulação.
Valuation: caso base de US$ 90 milhões
O LAB levantou US$ 6,5 milhões no total, sendo US$ 5 milhões de instituições e US$ 1,5 milhão na venda comunitária via Nozomi.
Supondo que investidores tenham recebido cerca de 15-20% da oferta total, a avaliação pré-money implícita fica entre US$ 25 milhões e US$ 33 milhões, levando a uma avaliação pós-money de US$ 31 milhões a US$ 39 milhões.
No entanto, à medida que o projeto amadurece e se aproxima do lançamento, a avaliação no TGE costuma ser 2-5x maior que as rodadas iniciais. Dado os indicadores do LAB — US$ 700 milhões em volume, US$ 3,5 milhões em receita e 30 mil usuários ativos — um prêmio de 2-3x parece razoável.
Isso coloca a avaliação totalmente diluída no TGE entre US$ 63 milhões e US$ 115 milhões, com estimativa média de US$ 89 milhões. Nesse ponto médio, o preço implícito do token é US$ 0,089.
Como apenas 3% da oferta estará circulando no TGE, o valor de mercado inicial do LAB será próximo de US$ 2,67 milhões, um ponto de partida enxuto que pode sustentar forte descoberta de preço se o volume continuar.
Cenários de precificação
Pelas projeções atuais, a avaliação de lançamento do LAB está relativamente alinhada ao seu hype.
Com valor de mercado baixo (US$ 2-3 milhões) e acesso a exchanges de primeira linha, há espaço para valorização inicial, mas também risco real de volatilidade, considerando os 3% de oferta circulante e liquidez limitada.
Após o TGE, investidores devem focar em:
- Verificar receita on-chain e execução das queimas,
- Monitorar cronograma de desbloqueio
- Acompanhar se o volume mensal se mantém acima do patamar crítico de US$ 200 milhões necessário para sustentar a pressão de recompra.
A história de valuation do LAB é, no fim, um teste entre fundamentos e narrativa.
Se os dados se confirmarem, o caso base de US$ 89 milhões pode ser conservador.
Se não, a escassez que impulsiona a demanda inicial pode amplificar igualmente a queda.
Aviso Legal: o conteúdo deste artigo reflete exclusivamente a opinião do autor e não representa a plataforma. Este artigo não deve servir como referência para a tomada de decisões de investimento.
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