Comitê Global de Investimentos do Morgan Stanley recomenda alocação modesta em criptoativos para clientes
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Alternar- Resumo Rápido
- Gigante de Wall Street recomenda até 4% de exposição em cripto
- Abordagem conservadora reflete integração ao mainstream
Resumo Rápido
- O Comitê Global de Investimentos da Morgan Stanley recomenda uma alocação de 2–4% em criptoativos, de acordo com a tolerância ao risco do investidor.
- A orientação se aplica a 2 trilhões de dólares em ativos gerenciados por 16.000 consultores financeiros.
- O relatório posiciona o Bitcoin como “ouro digital”, marcando um passo cauteloso, porém claro, em direção à adoção mainstream.
O Comitê Global de Investimentos (GIC) da Morgan Stanley aconselhou seus clientes a dedicar uma pequena parcela de seus portfólios a criptomoedas, sinalizando uma aceitação crescente dos ativos digitais entre as instituições financeiras tradicionais.
Isto é enorme.
Novo Relatório Especial do GIC da Morgan Stanley:
“Nosso objetivo é apoiar nossos Consultores Financeiros e clientes, que podem alocar de forma flexível em criptomoedas como parte de seus portfólios multiativos.”
O GIC orienta 16.000 consultores que gerenciam 2 trilhões de dólares em poupança e patrimônio para… pic.twitter.com/RBWFxlRNkS
— Hunter Horsley (@HHorsley) 5 de outubro de 2025
Gigante de Wall Street recomenda até 4% de exposição em cripto
Em um relatório especial divulgado na semana passada, o GIC recomendou que investidores alocassem entre 2% e 4% de seus portfólios em criptomoedas, dependendo da tolerância individual ao risco. A orientação, citada pelo CEO da Bitwise, Hunter Horsley, reflete uma das recomendações mais ponderadas e explícitas de exposição a cripto de um grande órgão consultivo de Wall Street.
O comitê, que fornece orientação estratégica para 16.000 consultores financeiros que gerenciam mais de 2 trilhões de dólares em patrimônio de clientes, enfatizou que os ativos digitais permanecem especulativos, mas estão sendo cada vez mais vistos como parte da categoria de “ativos reais” — ao lado de commodities e metais preciosos. O Bitcoin, em particular, foi comparado ao “ouro digital”.
Embora os modelos oficiais de portfólio do GIC ainda não incluam criptomoedas diretamente, o relatório esclareceu que a empresa pretende
“apoiar consultores financeiros e clientes que possam alocar de forma flexível em criptomoedas como parte de seus portfólios multiativos.”
Abordagem conservadora reflete integração ao mainstream
O comitê recomendou que os investidores reequilibrem seus portfólios regularmente, sugerindo revisões trimestrais ou anuais para evitar que a exposição a cripto ultrapasse os limites pretendidos. Esse reequilíbrio, observou, é essencial para gerenciar a volatilidade e evitar riscos inflacionados no portfólio.
Horsley celebrou o relatório como um marco, escrevendo no X que a medida mostra a entrada das criptomoedas na “era mainstream”. O reconhecimento cauteloso, porém claro, da Morgan Stanley em relação às criptomoedas marca mais um passo na integração institucional gradual dos ativos digitais, reforçando o papel crescente do Bitcoin como uma reserva legítima de valor dentro de estratégias de investimento diversificadas.
Em um movimento relacionado, Andrew Peel, ex-chefe de Mercados de Ativos Digitais da Morgan Stanley, deixou a empresa para lançar seu próprio empreendimento em criptomoedas, segundo reportagem da Bloomberg. A transição destaca como a expertise institucional em ativos digitais está amadurecendo além dos muros dos bancos tradicionais.
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