Notícias do Bitcoin Hoje: Fraqueza em Setembro e Temores do Fed Fazem Cripto Despencar com US$ 530 Milhões em Liquidações
- O Bitcoin caiu para o menor nível em sete semanas, a US$108.617, em meio a liquidações de criptomoedas superiores a US$530 milhões, impulsionadas por dados de inflação dos EUA e vendas de grandes detentores. - O Ethereum recuou 6%, para US$4.295, enquanto importantes altcoins como XRP e Solana também apresentaram queda, devido ao adiamento dos cortes nas taxas de juros pelo Fed, o que estimulou a venda de ativos de risco. - Analistas de mercado destacam sinais técnicos de baixa, mas observam possível divergência do RSI e um sentimento altista de 75% para o ETH entre os traders. - A volatilidade persiste, já que a fraqueza de setembro e a trajetória incerta da política do Fed mantêm os mercados de cripto vulneráveis.
O Bitcoin caiu para seu nível mais baixo em sete semanas nesta sexta-feira, atingindo US$ 108.617, de acordo com dados da CoinGecko, enquanto as liquidações em cripto ultrapassaram US$ 530 milhões em um período de 24 horas. A queda de preço foi impulsionada por uma combinação de fatores macroeconômicos, incluindo dados fortes de inflação nos EUA e aumento da pressão de venda por grandes detentores. Nos últimos 30 dias, o Bitcoin perdeu aproximadamente 8% de seu valor, com uma retração de 12% em relação ao seu recorde histórico de US$ 124.128 alcançado no início do mês. O Ethereum também sofreu uma queda significativa, sendo negociado a US$ 4.295 — uma queda de 6% nas últimas 24 horas e 13% em relação ao seu recorde de US$ 4.946 registrado no domingo.
A correção do mercado levou a perdas generalizadas para traders de futuros que haviam assumido posições longas em ativos cripto. Dados da CoinGlass mostraram que US$ 446 milhões em posições longas foram liquidados em todas as criptomoedas em um intervalo de 24 horas, com liquidações totais — incluindo posições curtas — chegando a US$ 535 milhões. Outros grandes altcoins também foram afetados: XRP caiu 6% para US$ 2,84, Solana recuou 3% para US$ 209, e Dogecoin perdeu terreno significativo após encontrar suporte temporário em US$ 0,212 antes de cair ainda mais.
A queda de preços ocorreu em meio à divulgação dos dados de inflação dos EUA, que mostraram o índice de despesas de consumo pessoal (PCE) subindo para 2,9% em julho. Embora isso tenha correspondido às previsões, reforçou as preocupações entre os traders sobre possíveis atrasos nos cortes das taxas de juros pelo Federal Reserve. O principal indicador de inflação do Fed contribuiu para uma liquidação mais ampla de ativos de risco, com o S&P 500 e o Nasdaq também registrando perdas. Analistas observaram que setembro é historicamente um mês fraco para Bitcoin e ações, com alguns alertando para uma possível correção ainda mais profunda.
Indicadores técnicos apontaram para um sentimento de baixa no mercado. A incapacidade do Bitcoin de recuperar o nível de suporte de US$ 112.000 intensificou as preocupações de uma nova queda em direção a US$ 100.000, segundo analistas de mercado. Alguns traders, no entanto, identificaram possíveis sinais de reversão, como uma divergência de alta no RSI no gráfico de quatro horas. Javon Marks, comentarista de cripto, sugeriu que tal divergência poderia sinalizar uma eventual recuperação em direção a US$ 123.000, uma alta de quase 15% em relação aos níveis atuais.
Apesar da recente fraqueza, alguns participantes do mercado permanecem cautelosamente otimistas. Usuários do Myriad Markets, por exemplo, têm uma crença de 75% de que o Ethereum irá se recuperar e atingir um novo recorde histórico de US$ 5.000 até o final do ano. No entanto, com as expectativas de inflação e possíveis mudanças na trajetória da política do Fed ainda incertas, o caminho à frente permanece volátil e imprevisível tanto para o Bitcoin quanto para o mercado cripto em geral.
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