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A estratégia junta-se à aliança global de tesourarias de Bitcoin, desafiando as regras de exclusão de índices da MSCI.

A estratégia junta-se à aliança global de tesourarias de Bitcoin, desafiando as regras de exclusão de índices da MSCI.

币界网币界网2025/12/17 09:43
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By:币界网

À medida que o debate sobre ativos digitais se intensifica, uma aliança cada vez maior de consórcios de bitcoin está lançando um desafio coordenado à proposta controversa da MSCI de exclusão de índices.

“Corporate Bitcoin” anuncia que mais de 1.000 signatários já aderiram à aliança

Corporate Bitcoin (BFC) anunciou que, em 16 de dezembro de 2025, a aliança contra a proposta da MSCI de política de exclusão de 50% de ativos digitais já conta com mais de 1.000 signatários. Esta iniciativa, baseada em Nashville, Tennessee, reúne empresas listadas e outras organizações afetadas que dependem de benchmarks globais de ações neutros.

A aliança destaca a Strategy (MSTR), reconhecida como a primeira e maior empresa de tesouraria de bitcoin do mundo, liderada pelo presidente executivo Michael Saylor. Inclui ainda a Strive Asset Management (ASST), cofundada por Vivek Ramaswamy e identificada como o 14º maior detentor corporativo de bitcoin, juntamente com a Metaplanet (código da Bolsa de Tóquio: 3350), a principal empresa japonesa de tesouraria de bitcoin. Além disso, centenas de investidores individuais e institucionais também se juntaram à oposição a esta regra.

Detalhes das regras propostas pela MSCI para exclusão de ativos digitais

De acordo com a proposta, empresas operacionais listadas seriam removidas do MSCI Global Investable Market Index se ativos digitais representarem 50% ou mais do total de ativos e se sua principal atividade for classificada como tesouraria de ativos digitais. No entanto, esta isenção aplica-se apenas a ativos digitais, não a empresas com balanços altamente concentrados em imóveis, commodities ou caixa.

George Mekhail, diretor-geral da Corporate Bitcoin, observou que a MSCI historicamente define empresas com base em suas operações (incluindo produtos, clientes e receitas), e não por um único item do balanço. Ele acredita que a diversidade dos membros da aliança, de Strategy a Strive, Metaplanet e inúmeros investidores individuais, destaca o quão desatualizada é a proposta aos olhos dos participantes do mercado.

Mekhail acrescentou que estratégias financeiras aprovadas por acionistas não deveriam excluir uma empresa operacional dos índices globais de ações. Ou seja, o período de consulta oferece à MSCI tempo para reconsiderar se a composição do balanço deve substituir a classificação baseada em operações, vigente há muito tempo.

A estratégia questiona o método de classificação da MSCI

Em documento formal enviado à MSCI, a Strategy afirma que a proposta está “equivocada” e acusa o limite de 50% de ser “discriminatório, arbitrário e impraticável”. A carta, assinada por Michael Saylor e pelo CEO Phong Le, enfatiza que as empresas financeiras de ativos digitais são empresas operacionais que utilizam ativamente bitcoin para gerar retorno aos acionistas, e não fundos de investimento passivos.

A empresa argumenta que alta concentração de ativos nunca foi motivo suficiente para exclusão dos índices MSCI. Fundos de investimento imobiliário (REITs), produtores de petróleo e empresas madeireiras possuem balanços altamente concentrados, mas ainda assim são elegíveis para inclusão nos índices MSCI. Além disso, a Strategy alerta que rotular essas empresas como “semelhantes a fundos” ou tesouraria de ativos digitais quebra décadas de tradição na construção de índices.

A empresa afirma que o modelo de tesouraria de bitcoin depende de decisões corporativas, alocação de capital e execução operacional, e não de gestão de portfólio ao estilo de fundos. Essa distinção, segundo a empresa, está mais alinhada com o funcionamento de empresas operacionais do que com instrumentos de investimento sob regulação.

Strive alerta para ameaça à neutralidade dos índices

Strive Asset Management enviou uma carta de sete páginas ao CEO da MSCI, Henry Fernandez, argumentando que a proposta viola o “princípio de neutralidade dos índices, mantido há muito tempo”. A empresa detém mais de 7.500 bitcoins e defende que os benchmarks devem refletir a estrutura do mercado, e não impor julgamentos subjetivos sobre como as empresas gerem seus fundos.

Ben Walkman, diretor de investimentos da Strive, alerta que, devido às diferenças entre os princípios contábeis dos EUA (U.S. GAAP) e as normas internacionais de contabilidade (IFRS) no tratamento de ativos digitais, a regra “puniria o mercado americano e favoreceria o internacional”. Ainda assim, a Strive não se opõe à criação de índices de referência dedicados; ao contrário, incentiva a MSCI a criar variantes opcionais de índices “excluindo tesouraria de ativos digitais”, semelhantes aos atuais filtros de energia e tabaco, sem redefinir os critérios de elegibilidade dos índices de mercado amplo.

Impacto e riscos no mercado de formação de capital global

Analistas do JPMorgan estimam que a exclusão dos índices MSCI pode desencadear até 2,8 bilhões de dólares em saídas de fundos passivos apenas no nível da Strategy. Se outros provedores de índices seguirem o exemplo da MSCI, o total de saídas de fundos passivos pode chegar a 8,8 bilhões de dólares. Além disso, a aliança alerta que, num momento em que as principais economias competem pela inovação em ativos digitais, tal exclusão pode distorcer a alocação de capital.

Além da volatilidade de curto prazo do mercado, os membros da aliança acreditam que as regras de exclusão de bitcoin da MSCI podem dificultar que empresas listadas explorem modelos financeiros inovadores. Eles enfatizam que restringir a elegibilidade de índices com base na quantidade de ativos digitais pode prejudicar a formação de capital e desacelerar o desenvolvimento de tecnologias de ativos digitais em regiões-chave.

Pedido formal da aliança à MSCI

Corporate Bitcoin e suas empresas-membro apresentaram à MSCI uma série de pedidos claros. Primeiro, solicitam que o provedor de índices retire a proposta anterior de exclusão de 50% de ativos digitais. Em segundo lugar, pedem que a MSCI mantenha a definição operacional de “atividade principal” focada em produtos, clientes e receitas.

Em terceiro lugar, a aliança exige que a MSCI cumpra os padrões regulatórios, distinguindo empresas operacionais de fundos de investimento. Em quarto lugar, pede a manutenção da neutralidade entre classes de ativos na construção de índices, para que ativos digitais recebam o mesmo tratamento que outras exposições de balanço. Por fim, a aliança espera que a MSCI colabore com participantes do mercado para desenvolver uma estrutura de classificação adequada às necessidades empresariais antes de realizar ajustes estruturais.

Cronograma da consulta e contexto mais amplo do setor

A consulta da MSCI está prevista para terminar em 31 de dezembro de 2025, com expectativa de decisão em 15 de janeiro de 2026. Até lá, os membros da aliança continuarão buscando apoio de empresas listadas, diretores financeiros corporativos e investidores institucionais que dependem dos benchmarks MSCI para alocação de ativos e avaliação de desempenho.

Nesse contexto, organizações focadas em Corporate Bitcoin veem este debate como um teste crucial para determinar se as tesourarias de ativos digitais podem ser tratadas de forma igualitária na infraestrutura financeira global. No entanto, também consideram que a discussão oferece aos provedores de índices uma oportunidade de colaborar com as empresas rastreadas para aprimorar os padrões de classificação.

Sobre a Corporate Bitcoin

Corporate Bitcoin (BFC) é uma iniciativa do setor que visa reunir empresas listadas, diretores financeiros corporativos e investidores institucionais para promover a adoção responsável de bitcoin e ativos digitais por empresas. A organização defende infraestrutura de mercado neutra e tratamento justo para tesourarias de ativos digitais na estratégia do sistema financeiro global.

Ao coordenar respostas a propostas regulatórias e de políticas de índices, a BFC busca garantir que empresas operacionais que utilizam ativos digitais em suas finanças sejam refletidas com precisão nos principais benchmarks, mantendo ao mesmo tempo o acesso dos investidores a índices de mercado transparentes e neutros.

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