BTC pode acabar, com ETFs acumulando mais de 1.309.895 unidades
Saldo cripto mantido por fundos em todo o mundo já superam fortuna de Satoshi e pressionam a oferta global do ativo.
O avanço dos fundos negociados em bolsa de Bitcoin (ETFs) está mudando silenciosamente a estrutura do mercado global. Embora investidores de varejo ainda debatam riscos e incertezas, os números mostram que os ETFs já acumulam mais de 1.309.895 unidades de Bitcoin (BTC).
O volume que pressiona a oferta e desperta novas preocupações sobre disponibilidade futura.
Esse movimento ocorre justamente quando o ouro rompe recordes e reforça seu papel como porto seguro.
Enquanto isso, prata e cobre também ganham força por causa de problemas na oferta. Nesse ambiente de cautela, investidores reavaliam riscos, fogem de ativos esticados e procuram proteção.
Assim, o Bitcoin entra nessa disputa com uma oferta limitada e uma adoção institucional crescente.
A escalada das tensões comerciais, os novos tarifários e as condições financeiras mais apertadas ampliam a busca por alternativas resistentes.
Portanto, os ETFs de Bitcoin surgem como um ponto de convergência entre tradição e inovação. Eles oferecem regulação, liquidez e acesso facilitado.
E, ao mesmo tempo, drenam BTC do mercado de forma rápida e consistente.
Nesse contexto, o relatório da BestBrokers analisa a velocidade da acumulação e identifica quanto poder esses fundos já possuem.
Assim, fica claro que os ETFs não apenas influenciam o mercado. Eles controlam uma fatia relevante da oferta global e podem acelerar movimentos de escassez.
BlackRock lidera a corrida e domina o mercado de ETFs de Bitcoin
Entre todas as gestoras, a gestora de ativos BlackRock se destaca como a principal força dessa nova dinâmica.
Seu fundo IBIT, aprovado pela SEC em 2024, tornou-se rapidamente o parâmetro institucional do mercado de Bitcoin.
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Dessa forma, investidores institucionais e de varejo passaram a adotá-lo como canal preferencial para exposição ao BTC.
A acumulação da BlackRock impressiona. Em 2024, o fundo possuía pouco mais de 303.935 BTC.
Em dezembro de 2025, essa posição saltou para 776.474 BTC, um crescimento de 155,5% em menos de dois anos.
De acordo com Alan Goldberg, analista da BestBrokers, essa trajetória revela uma mudança de percepção sobre o Bitcoin.
Para ele, o ativo começa a ser visto como uma proteção contra inflação, tarifações e incertezas globais.
Porém, também mostra que grandes instituições tratam o BTC como componente estrutural de portfólios modernos.
Enquanto isso, outros fundos seguem acumulando, embora com ritmo menor. Mesmo assim, o impacto coletivo é gigantesco.
A soma dos 11 ETFs aprovados pela SEC já ultrapassa 1.309.895 Bitcoins. Esse número representa 6,72% de toda a oferta existente, considerando os mais de 19,5 milhões de BTC em circulação.
Assim, os ETFs já superam o próprio Satoshi Nakamoto, que é estimado possuir 1,1 milhão de BTC. O mercado, portanto, está diante de uma nova elite de grandes detentores: os próprios fundos regulados.
Acúmulo constante pressiona oferta
Os dados mostram que essa acumulação não é pontual. Em 2024, os ETFs adquiriram mais de 184.592 BTC, e 96% desse total veio da BlackRock.
Já em 2025, embora alguns fundos tenham apresentado saídas, o movimento geral ainda é de alta concentração.
No terceiro trimestre de 2025, a BlackRock adicionou 71.236 BTC, enquanto os demais ETFs somados acumularam apenas 6.228 BTC.
Mesmo com volatilidade e incertezas, o IBIT segue comprando, reforçando sua posição de “aspirador institucional” de Bitcoin.
No quarto trimestre de 2025, mesmo com momentos de saída, a empresa adicionou um saldo líquido de 24.411 BTC. Assim, a tendência de acúmulo permanece sólida, mesmo quando várias gestoras recuam temporariamente.
Para analistas, essa concentração é preocupante. Isso porque o Bitcoin depende de uma oferta limitada e previsível.
Quando grandes entidades retiram grandes quantidades do mercado, a liquidez futura diminui. Portanto, qualquer aumento na demanda pode gerar movimentos de escassez mais intensos.
O comportamento dos ETFs cria uma sensação crescente de urgência no mercado. Investidores começam a perceber que fundos regulados podem, em pouco tempo, controlar uma parcela ainda maior do suprimento.
Esse fenômeno não é trivial. Pela primeira vez, o Bitcoin enfrenta uma dinâmica em que instituições tradicionais capturam o ativo mais rápido do que a oferta circula.
Desse modo, se essa tendência continuar, o mercado poderá enfrentar fases de escassez real, capazes de amplificar impactos de qualquer nova onda de demanda.
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