Wells Fargo alerta para rotação fora de ações de tecnologia e consumo; banco favorece setor financeiro e mais dois setores

O gigante bancário Wells Fargo afirma que uma rotação de mercado saindo de ações de tecnologia e consumo provavelmente está por vir, levando o credor a favorecer outros três setores.

Em uma nova entrevista à CNBC Television, Paul Christopher, chefe de estratégia global de investimentos do Wells Fargo, diz que o banco vê investidores em ações migrando para os setores financeiro, industrial e de utilidades.

“O que você tem visto acontecer... é, na verdade, uma rotação. Tem havido uma rotação saindo da tecnologia e entrando em alguns setores defensivos, então algumas dessas ações de consumo chegaram ao topo dos rankings de desempenho nas últimas seis a oito semanas.

Saúde – nós estaríamos reduzindo essas ações de consumo e trazendo o setor de saúde de volta ao peso de mercado, e então usando esse dinheiro para rotacionar mais uma vez para as áreas que tendemos a favorecer. Novamente, utilidades. Gostamos delas. Gostamos de industriais. Gostamos de financeiros neste momento.”

Christopher continua explicando por que o gigante bancário prefere o setor financeiro, observando que as taxas de juros podem em breve ser favoráveis para os investidores.

“Se você está procurando alguma diversificação fora ou um pouco menos centrada em tecnologia, pode optar pelos financeiros porque, veja, achamos que a taxa de juros no curto prazo da curva de rendimentos, achamos que essas taxas vão cair um pouco mais.

Enquanto isso, as taxas no longo prazo da curva de rendimentos, aquelas de dez, vinte e trinta anos, achamos que esses rendimentos permanecem firmes ou até sobem um pouco. Isso favoreceria os bancos porque o banco vai te pagar a taxa de depósito. Essa é a taxa de curto prazo. Essa taxa está caindo. Os custos deles estão caindo.

Ao mesmo tempo, as taxas de longo prazo – que é onde eles emprestam e geram receita – essas taxas estão estáveis ou em alta. Então essa é uma maneira de atuar ou de pensar sobre o setor financeiro, mas há outra forma de pensar sobre isso. E novamente, isso toca um pouco, mas não está totalmente centrado em tecnologia – e isso é que essas empresas de tecnologia estão cada vez mais expandindo via dívida.”

Imagem Gerada: Midjourney